Neste 25 de março, comemora-se o aniversário de 103 anos do Partido Comunista do Brasil, a organização partidária mais antiga do Brasil, fundado em 1922, em um congresso histórico, ocorrido na cidade de Niteroi, o qual contou com as presenças de 9 (nove) delegados: Manuel Cedón – alfaiate; Joaquim Barbosa – alfaiate; Astrogildo Pereira – jornalistas; João da Costa Pimenta – gráfico; Luis Perez – operário; José Elias da Silva – funcionário público; Hermogênio Silva – eletricitário; Abílio de Neguete – barbeiro e Cristiano Cordeiro – funcionário público.
Durante todo o período desses 102 anos da existência, foi a organização política que mais sofreu baixas, por ações de governos ditatoriais, reacionários e direitistas, onde centenas de seus membros e dirigentes foram presos, sofreram torturas e/ou foram assassinados.
Mas, em que pese toda essa brutal perseguição AINDA ESTAMOS AQUI, pois enquanto houver exploração capitalista nós, comunistas, em conjunto com outras forças democráticas e populares, estaremos atuando em contraposição e pela construção de uma nova sociedade sem injustiças e exploração.
No momento atual, duas questões são prioritárias na atuação do PCdoB.
A primeira é a luta pela Democracia, a qual sofreu, recentemente, grave ameaça de retrocesso, com a tentativa de golpe, sob a batuta do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, setores ligados às Forças Armadas e ao empresariado rural e urbano. Felizmente, essa tentativa fracassou e a cúpula mentora do fracassado golpe e hoje começará a ser julgada pelos crimes que cometeram contra a Democracia e o Estado Democrático de Direito.
Respaldar as ações do Supremo Tribunal Federal e repudiar a tentativa de se aprovar uma tal “anistia” aos golpista é posição firme do PCdoB, de outras siglas partidárias e dos movimentos sociais que prezam pela Democracia.
A segunda, é o compromisso do PCdoB com os direitos de nosso povo e o desenvolvimento do Brasil. Aqui se destacam a luta contra os aumentos injustificáveis da Taxa Selic, que freia a produção; a manutenção da regra atual de valorização do salário mínimo; a aprovação da isenção de imposto de renda para quem ganha até 5 mil reais; a taxação dos chamados “super ricos”; a luta contra a exaustiva escala de trabalho 6 X 1, que retira o suor e o sangue dos trabalhadores e trabalhadoras, bem como total apoio às medidas propostas pelo Presidente Lula no sentido de diminuir os preços dos alimentos.
Para enfrentar e derrotar mais uma vez a extrema direita e garantir a continuidade do governo de reconstrução nacional é fundamental perseguir na ideia da construção de uma Frente Ampla, que vai além da “esquerda”, atraindo setores centristas que estejam dispostos a defender a democracia e o desenvolvimento do País.
VIVA OS 103 ANOS DO PCdoB!
VIVA A LUTA DO POVO!
SEM ANISTIA PARA GOLPISTAS!
MIRANDA MUNIZ – agrônomo, bacharel em direito, oficial de justiça avaliador federal e dirigente estadual do PCdoB/MT.