“A Justiça Restaurativa em Mato Grosso não é transformadora, ela é transformativa, porque ela já se transformou e transformará a quem alcançar, porque aqui, o exemplo irá muito longe. Hoje vimos o poder da Justiça Restaurativa na educação, e o poder da Justiça Restaurativa olhando para dentro de si mesma, e isso é uma prova de que nós juízes podemos fazer muito mais do que fazemos para mudar a realidade do universo que está ao nosso lado. Falei para desembargadora Clarice, que realizaríamos esse evento em Mato Grosso, exatamente porque nós precisamos reconhecer quando há pessoas que são iluminadas, e que conseguem colocar luz, e dar vida a situações que nós não percebemos que são transformadoras, e a desembargadora Clarice é uma dessas pessoas, que precisam ser reconhecidas pelo o que é”, enalteceu o conselheiro.
Luiz Philippe de Mello, que também é coordenador do Comitê Gestor da Justiça Restaurativa do CNJ, antecipou que o Conselho se prepara para assinar nos próximos dias, um termo de compromisso com o Governo Federal para a implantação da Justiça Restaurativa como Política Pública de Educação, e que as praticas de Mato Grosso serão utilizadas como referencia para o desenvolvimento de um plano nacional de combate à violência nas escolas.
“O Judiciário Brasileiro tem um compromisso muito sério de auxiliar o sistema educacional na promoção de um mundo e de um país muito melhor, com pessoas melhor qualificadas, com esperança no futuro e capazes de fazer a diferença. Muitos tribunais precisarão de maior ajuda do Comitê Nacional de Justiça Restaurativa, mas Mato Grosso não terá nenhum trabalho, porque ele já está pronto para executar a parte dele, pronto e preparado, e levo daqui, os exemplos de vocês, para saber como vamos viabilizar tudo isso nacionalmente”, definiu.
A presidente do Poder Judiciário de Mato Grosso e presidente do Núcleo Gestor da Justiça Restaurativa (NugJur), desembargadora Clarice Claudino da Silva, refletiu sobre as ações empreendidas desde o início de sua gestão para potencializar as práticas da Justiça Restaurativa na sociedade.


O momento remeteu à simbologia dos Círculos de Construção de Paz, e deu aos participantes a oportunidade de vivenciar os modelos ancestrais, onde reunidos em círculos, juntos celebravam a vida e venciam desafios.

#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Primeira imagem: Conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luiz Philippe Vieira de Mello faz uso da dala. Segunda imagem: Presidente do Poder Judiciário de Mato Grosso e presidente do Núcleo Gestor da Justiça Restaurativa (NugJur), desembargadora Clarice Claudino da Silva fala ao púlpito. Terceira imagem: O maior círculo de celebração e agradecimento já realizado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Quarta imagem: presidente do TJMT, ministro do TST, cacique e juiz-auxiliar da presidência posam para foto. Eles estão de mas dadas e sorriem.
Naiara Martins/Fotos: Alair Ribeiro
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
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