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Com premiação histórica, Supercopa Feminina chega ao fim com festa Tricolor

A quarta edição da Supercopa Feminina chegou ao fim neste sábado (15), abrindo oficialmente o calendário brasileiro de futebol feminino. Em uma decisão emocionante, definida na cobrança do último pênalti, o São Paulo derrotou o Corinthians e conquistou o título inédito. A competição contou com uma premiação histórica, 20% maior em relação ao ano de 2024. O São Paulo faturou R$700 mil, já o Corinthians saiu com R$500 mil. A CBF aumentou também as cotas para todos os participantes da competição nesta edição.

A partir de 2026, a Supercopa Feminina será disputada em um novo formato. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, anunciou no mês passado o retorno da Copa do Brasil Feminina. Com isso, a Supercopa será decidida no próximo ano entre os campeões do Brasileirão Feminino A1 e da Copa do Brasil.

Taça da Supercopa Feminina – Créditos: Mauro Horita/Staff Images/CBF

O diretor de Competições da CBF, Julio Avellar, ressaltou a mudança do formato da competição e aproveitou a oportunidade para comentar sobre os investimentos da Confederação Brasileira de Futebol no futebol feminino.

“Primeiramente gostaria de parabenizar todos os oito clubes que disputaram essa Supercopa Feminina, que foi a última edição neste formato. Parabenizar principalmente o Corinthians e o São Paulo pelo belíssimo jogo decidido nos pênaltis. O grande destaque desse ano é o investimento que a CBF tem feito no calendário do futebol feminino. No ano de 2024, a gente teve em torno de 450 jogos no calendário feminino. Para 2026, o aumento é de quase 52%, batendo quase 700 partidas. Ou seja, o investimento no futebol feminino é a marca dessa gestão”, disse o diretor.

Julio Avellar, Kim Saito e Arthur Elias durante  – Mauro Horita/Staff Images/CBF

Além de Julio, o pódio da competição contou com a presença do técnico da Seleção Feminina, Arthur Elias; o vice-presidente do São Paulo, Harry Massis; o presidente do Corinthians, Augusto Melo; e a diretora de futebol feminino da Federação Paulista de Futebol (FPF), Kim Saito.

A Supercopa abriu o calendário do futebol feminino no Brasil. No próximo sábado (22), será o início do Brasileirão A1. A competição promete ser a mais disputada da história, com craques da Seleção Brasileira e dezenas de estrangeiras.

Por falar em Brasileirão, esta final da Supercopa foi uma reedição da final do Campeonato Brasileiro de 2024. Na ocasião, o Corinthians saiu com o título.

Desta vez, o São Paulo deu o troco e a diretora de futebol feminino do clube, Cleo Prado, reforçou a importância do investimento e de acreditar no projeto do Tricolor.

Arthur Elias entrega medalha para o técnico Thiago Viana – Créditos: Mauro Horita/Staff Images/CBF

“Esse foi o primeiro título do São Paulo nessa nova formação, nessa nova gestão, e receber um título desse aqui dentro do Morumbis, num clássico dessa enormidade, para a gente é maravilhoso. Por ser um começo de temporada, é sinal que a gente realmente fez a lição de casa, com uma boa programação, uma ótima reestruturação. O futebol feminino é sempre um projeto, então você acredita no projeto. Hoje no campo, nós tínhamos cinco jogadores da base, então isso é você fazer o projeto realmente render o que ele precisa render, essa é a nossa meta sempre”, disse.

A diretora de futebol feminino da Federação Paulista de Futebol (FPF), Kim Saito, destacou o excelente desempenho dos times na decisão.

“Para a Federação Paulista de Futebol é muito simbólico ver uma final com os seus clubes. A gente sabe o quanto esse alto nível de competitividade vem de décadas de investimento da FPF. Realmente nos sentimos muito representados em ver o futebol feminino trazendo também essa rivalidade dentro de campo, as equipes com o seu bom futebol, com todo o seu trabalho, podendo mostrar isso para o torcedor. O ano está só começando, tem muitas competições, tem o retorno da Copa do Brasil, tem estaduais, muita coisa boa para acontecer. Parabéns para o São Paulo, campeão inédito e parabéns para o Corinthians por mais uma final”, afirmou.