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Vereador Marisvaldo Gonçalves critica preços abusivos na Exposul e cobra respeito ao cidadão de Rondonópolis

O vereador Marisvaldo Gonçalves (Republicanos) usou a tribuna da Câmara Municipal de Rondonópolis, na sessão desta quarta-feira (06), para manifestar sua indignação com os valores considerados “exorbitantes” cobrados durante a 51ª edição da Exposul, tradicional feira agropecuária realizada no Parque de Exposições “Governador Wilmar Peres de Farias”.

O parlamentar destacou que a cobrança excessiva por produtos e serviços tem gerado grande insatisfação popular. “Está uma vergonha. É um absurdo o que estão fazendo com a população de Rondonópolis. Estão vendendo pastel lá a R$ 25”, criticou Marisvaldo.

Segundo ele, a situação é ainda mais preocupante devido ao uso de recursos públicos para viabilizar a realização da feira. “A Câmara ajudou, aprovando o repasse à Exposul feito pelo prefeito Cláudio Ferreira de R$ 1 milhão. Não dá para aceitar estes valores abusivos”, pontuou. Além da verba municipal, a feira recebeu mais R$ 2,5 milhões do Governo do Estado, totalizando R$ 3,5 milhões em recursos públicos.

Outro ponto levantado pelo vereador foi o alto custo do passaporte de acesso ao evento, comercializado a partir de R$ 279,99. Para Marisvaldo, o valor é incompatível com a realidade financeira da maioria das famílias rondonopolitanas. “Tenho recebido muitas reclamações. Para muitas famílias se torna financeiramente difícil participar da festa por estes valores”, afirmou.

Apesar de reconhecer a importância da Exposul para o desenvolvimento econômico da cidade, Marisvaldo alertou que os preços elevados podem afastar o público e prejudicar o sucesso da feira. Nos primeiros dias do evento, a presença do público tem sido considerada abaixo do esperado — o que, segundo o vereador, reforça a urgência de repensar os critérios de acesso e os preços cobrados dentro do parque.

“Não somos contra a Exposul, pelo contrário. Mas é preciso garantir que o povo de Rondonópolis possa participar de forma justa e acessível. Afinal, é um evento que conta com dinheiro público e deve, acima de tudo, respeitar o cidadão”, finalizou.